quarta-feira, 12 de setembro de 2012

URUGUAI E O PAINEL ELETRÔNICO DESLIGADOS: EMPATE SUADO PERANTE EQUADOR 1 x 1


A seleção uruguaia de futebol que continua querendo voltar para o Brasil para jogar uma Taça do Mundo em 2014, consegue empate suado no Estádio Centenario de Montevidéu perante Equador que teve um entrosamento bem mais fluente que os anfitriões e até poderia ter levado os três pontos no bolso. A seleção “celeste” e o painel eletrônico do Estádio Centenario de Montevidéu estiveram desligados. Equador teve brilho mas acabou fosco.


Primeiro chute na cidadela do guardião tricolor, Alexander Domínguez, aconteceu no eixo dos 40 minutos da primeira metade. Antes do entretempo  houve apenas duas cabeçadas tímidas uruguaias quase idênticas do zagueiro (03) Diego Godín e (18) meia-armador Gastón Ramírez que ficaram acaçapadas nas luvas do Domínguez.

Quem sabe a bola de maior risco para o gol do Domínguez foi um chute raso desde a faixa esquerda da grande área do (11) Álvaro “Palito” Pereira que até esse instante refletia a bagunça que rodeava o esquema da seleção uruguaia. Já com o artilheiro uruguaio do Nápoles, (21) Edinson Cavani impedido na área pequena, o tal chute do “Palito” atinge as chuteiras do “sempre Celeste” Cavani, que “alivia” a situação como se fosse mais um zagueiro equatoriano. Em um outro momento da carreira do Cavani, essa bola dava rebote nessa mesma chuteira e com certeza ela iria beijar as malhas rivais.

Um outro problema que acabou carregando a seleção uruguaia nas últimas duas partidas das classificatórias rumo a Brasil 2014, seja na cidade de Barranquilha na Colômbia no início das duas metades, antes dos dois minutos do início cada e no Estádio Centenario perante Equador, alcançando o minuto seis da primeira metade, foi a visita da melindrosa nas malhas que cuida o goleiro Fernando Muslera.

Por enquanto, Equador teve um entrosamento bem mais fluente que a seleção “Charrua” que mostrava-se perdida no gramado do Estádio Centenario. Os tricolores visitantes sul-americanos (camisa: amarela, calção azul e meias vermelhas) respeitaram mínimo no primeiro tempo aquilo que um dia antes, na coletiva no Radisson Victoria Plaza Hotel de Montevidéu, o treinador Reinaldo Rueda tinha dito que iria ser a senha para vencer no jogo. “Posse de bola”. Muita tabela bem feita e sempre tendo como alvo o gol do Fermando Muslera.


Já na Zona Mista equatoriana, papeando com colega jornalista da cidade de Guaiaquil, ele confirmava que os jogadores tricolores não mostravam muita alegria pelo empate conquistado em Montevidéu pois eles nunca tinham vencido aos “Celestes” no Uruguai e acharam que essa foi uma grande oportunidade para colocar uma marcação no histórico dos confrontos uruguaio-equatorianos.

Como curiosidade apenas, poderiamos dizer que desde que o novo painel eletrônico foi instalado no Estádio Centenario, foi a primeira vez que a tela eletrônica ficou desligada a partida toda desde o início. Tivemos a chance de assistir alguns trechos da primeira partida do dia das Classificatórias rumo a Brasil 2014, Chile 1 x Colômbia 3, porém, nesse instante todo estava dando certinho com o placar localizado no eixo central e cume da Arquibancada Colombes (à esquerda da emissão da TV). Alguns minutos antes do início  mostrava-se ao público a luta dos engenheiros querendo consertá-lo desde alguma cabine do Estadio Centenario, O painel ficou inúmeras vezes como quadro-branco e sem sucesso final, ele foi desligado.

Quanto às jogadas que geraram e irão continuar gerando dúvidas mesmo repetindo-as inúmeras vezes na telinha, houve um ponto de inflexão já na segunda metade que foi uma saída extremamente rápida do equatoriano (11) Christian Benítez desde a metade do campo tricolor enfiando direto na grande área uruguaia apenas voltado para a faixa esquerda do ataque e eis aí a dúvida...

Mesmo que ele tenta driblar o guardião uruguaio Fernando Muslera pulando por cima do braço, que já mergulhava tentando segurar a bola ou mínimo aliviar a situação...acontece uma mistura de ações...o atacante equatoriano tem essa vontade toda de mergulhar querendo gerar confusão da cabeça do árbitro central, o paraguaio Carlos Amarilla mas também é verdade que uma das luvas do Muslera atinge uma das pernas do Benítez...

Será que Muslera bate na perna do rival fazendo perder o equilíbrio dele ou é apenas uma “carícia” que roça não incomodando o agir do Benítez?


Desde a minha cadeira plástica vermelha da bancada de imprensa, achei que foi pênalti mas em caso de dúvida, é o critério do árbitro que fala mais alto não é?

Fora isso, o Amarilla estava muito bem localizado no gramado e o angular dele era ótimo para decidir em essa situação.

Fica muito claro que nos últimos tempos tudo está andando acima dos trilhos para Uruguai e regredindo alguns anos, poderia acreditar que essa estória teria tido um outro final na hora que os uruguaios sentíamo-nos prejudicados pelos apitos sempre contra.

Logo alguns instantes de sufoco para os equatorianos no segundo tempo, eles voltaram com a posse de bola em oportunidades e até alcançando a grande área rival com risco para os uruguaios.

É quase impossível manter ou impor o ritmo de jogo no decorrer dos 90 minutos da partida mas foi fundamental o respeito dos equatorianos pela camisa “celeste” ou pelos próprios jogadores que continuam sendo os melhores da América e quartos no mundo segundo a classificação no Mundial África do Sul 2010. 

Isso aí fez que o time tricolor regredisse em campo e só conseguisse que Uruguai jogasse a artilharia toda na grande área até deixando claros para o contra-ataque.

Esse foi o “erro” equatoriano. Teria sido extremamente provável que “tabelando” e segurando a bola aos cadarços das chuteiras essa tal marcação no histórico dos confrontos das duas seleções no Uruguai tivesse mudado.

Salientar que na beira uruguaia, o Edinson Cavani conseguiu dar nova furada nas redes rivais vestindo a camisa da seleção pois agüentava jejum de muito tempo e pior ainda dando muita corrida e ajuda na marca mas desfocado quanto a função a desenvolver por um artilheiro, esse namoro eterno com as malhas.


Luis Suárez voltou no gramado com a camisa uruguaia logo ter ficado suspenso para o jogo anterior perante a Colômbia em Barranquilha só que ele ganhou novo cartão amarelo por causa dos protestos encaminhandos para o bandeirinha  paraguaio Carlos Cáceres bem pertinho do escanteio da faixa direita do ataque uruguaio.   

Virou fundamental nesse reagir uruguaio. Um jogador diferente á média, muito confuso, bagunçado com a bola mas preciso dele no meu time sempre pois essa mesma dificuldade que ele tem para progredir em campo com a bola “incomodando-o” entre as pernas dele e dos rivais, é a mesma dificuldade que os rivais têm assim que eles tentam aliviar um ataque chefiado pelo Suárez. Quase missão impossível!!

Nos últimos minutos da partida, mais uma vez o equatoriano (11) Christian Benítez debruçou mais uma vez perante o guardião uruguaio Fernando Muslera que venceu em mais uma batalha contra os rivais tricolores. A grande chance equatoriana foi essa mas a franqueza do atacante e a própria valia do goleiro fizeram que o “placar” na mudasse..

Na outra grande área, a equatoriana  teve um gigante mesmo cuidado da cidadela, nem só pela altura do guardião Alexander Domínguez senão pela grandíssima defesa que ele fez perante cabeçada enxuta do Luis Suárez que logo ter deslocado um lance uruguaio rumo à grande área na cabeça de um zagueiro equatoriano, encontrou o artilheiro do Liverpool da Inglaterra isolado.

Ele deu aquela cabeçada boa mas o goleiro equatoriano Domínguez reagiu de jeito incrível e a jogada encerrou com a raiva dos torcedores uruguaios e um escanteio uruguaio.

Na Zona Mista equatoriana, no Portão 24 da Arquibancada América do Estádio Centenario o artilheiro (07) Antonio Valencia quem sabe por causa da raiva desse segundo cartão amarelo que o árbitro Carlos Amarilla enfiou para ele, comentou que o “árbitro era um palhaço, que ele não poderia ter apitado assim” (foi no minuto 94 da partida)

Ora bem, temos que levar em consideração que em um continente quase todo castelhano, uma mesma palavra em um pais exprime significados diferente em um outro.

O gol equatoriano foi conquistado pelo atacante Felipe Caicedo com pênalti bem chutado, raso, do lado da trave esquerda do goleiro Fernando Muslera, que mergulhou para a outra trave,no minuto seis da partida.  A cobrança veio logo após falta do capitão uruguaio (02) Diego “Tota” Lugano quem ganhou cartão amarelo.

O PRAVDA agradece ao pessoal responsável pelo cadastramento de imprensa da Associação Uruguaia de Futebol, senhores Álvaro Núñez e Pablo Szollossy.

Além disso aos responsáveis de imprensa das duas seleções, Licenciados Matías Faral (Uruguai) e o Víctor Mestanza (Equador).

Já no final para o Chefe de Imprensa Institucional da Associação Uruguaia de Futebol, senhor Ernesto Ortiz.

Assista aos vídeos das coletivas e nas zonas mistas das duas seleções clicando nas telinhas localizadas nas colunas laterais do “Sotaque Esportivo”.

JORNAL PRAVDA

CONFEDERAÇÃO SUL-AMERICANA DE FUTEBOL

ASSOCIAÇÃO URUGUAIA DE FUTEBOL

FEDERAÇÃO EQUATORIANA DE FUTEBOL

Gustavo Espiñeira

Correspondente PRAVDA.ru

Montevidéu - Uruguai














































































































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