A
seleção uruguaia de futebol que continua querendo voltar para o Brasil para
jogar uma Taça do Mundo em 2014, consegue empate suado no Estádio Centenario de
Montevidéu perante Equador que teve um entrosamento bem mais fluente que os
anfitriões e até poderia ter levado os três pontos no bolso. A seleção “celeste”
e o painel eletrônico do Estádio Centenario de Montevidéu estiveram desligados.
Equador teve brilho mas acabou fosco.
Primeiro chute na cidadela do guardião
tricolor, Alexander Domínguez, aconteceu no eixo dos 40 minutos da primeira
metade. Antes do entretempo houve apenas
duas cabeçadas tímidas uruguaias quase idênticas do zagueiro (03) Diego Godín e
(18) meia-armador Gastón Ramírez que ficaram acaçapadas nas luvas do Domínguez.
Quem sabe a bola de maior risco para o gol do
Domínguez foi um chute raso desde a faixa esquerda da grande área do (11)
Álvaro “Palito” Pereira que até esse instante refletia a bagunça que rodeava o
esquema da seleção uruguaia. Já com o artilheiro uruguaio do Nápoles, (21)
Edinson Cavani impedido na área pequena, o tal chute do “Palito” atinge as
chuteiras do “sempre Celeste” Cavani, que “alivia” a situação como se fosse
mais um zagueiro equatoriano. Em um outro momento da carreira do Cavani, essa
bola dava rebote nessa mesma chuteira e com certeza ela iria beijar as malhas
rivais.
Um outro problema que acabou carregando a
seleção uruguaia nas últimas duas partidas das classificatórias rumo a Brasil
2014, seja na cidade de Barranquilha na Colômbia no início das duas metades,
antes dos dois minutos do início cada e no Estádio Centenario perante Equador,
alcançando o minuto seis da primeira metade, foi a visita da melindrosa nas
malhas que cuida o goleiro Fernando Muslera.
Por enquanto, Equador teve um entrosamento
bem mais fluente que a seleção “Charrua” que mostrava-se perdida no gramado do
Estádio Centenario. Os tricolores visitantes sul-americanos (camisa: amarela,
calção azul e meias vermelhas) respeitaram mínimo no primeiro tempo aquilo que
um dia antes, na coletiva no Radisson Victoria Plaza Hotel de Montevidéu, o
treinador Reinaldo Rueda tinha dito que iria ser a senha para vencer no jogo.
“Posse de bola”. Muita tabela bem feita e sempre tendo como alvo o gol do
Fermando Muslera.
Já na Zona Mista equatoriana, papeando com
colega jornalista da cidade de Guaiaquil, ele confirmava que os jogadores
tricolores não mostravam muita alegria pelo empate conquistado em Montevidéu
pois eles nunca tinham vencido aos “Celestes” no Uruguai e acharam que essa foi
uma grande oportunidade para colocar uma marcação no histórico dos confrontos
uruguaio-equatorianos.
Como curiosidade apenas, poderiamos dizer que
desde que o novo painel eletrônico foi instalado no Estádio Centenario, foi a
primeira vez que a tela eletrônica ficou desligada a partida toda desde o
início. Tivemos a chance de assistir alguns trechos da primeira partida do dia
das Classificatórias rumo a Brasil 2014, Chile 1 x Colômbia 3, porém, nesse
instante todo estava dando certinho com o placar localizado no eixo central e
cume da Arquibancada Colombes (à esquerda da emissão da TV). Alguns minutos
antes do início mostrava-se ao público a
luta dos engenheiros querendo consertá-lo desde alguma cabine do Estadio
Centenario, O painel ficou inúmeras vezes como quadro-branco e sem sucesso
final, ele foi desligado.
Quanto às jogadas que geraram e irão
continuar gerando dúvidas mesmo repetindo-as inúmeras vezes na telinha, houve
um ponto de inflexão já na segunda metade que foi uma saída extremamente rápida
do equatoriano (11) Christian Benítez desde a metade do campo tricolor enfiando
direto na grande área uruguaia apenas voltado para a faixa esquerda do ataque e
eis aí a dúvida...
Mesmo que ele tenta driblar o guardião
uruguaio Fernando Muslera pulando por cima do braço, que já mergulhava tentando
segurar a bola ou mínimo aliviar a situação...acontece uma mistura de ações...o
atacante equatoriano tem essa vontade toda de mergulhar querendo gerar confusão
da cabeça do árbitro central, o paraguaio Carlos Amarilla mas também é verdade
que uma das luvas do Muslera atinge uma das pernas do Benítez...
Será que Muslera bate na perna do rival
fazendo perder o equilíbrio dele ou é apenas uma “carícia” que roça não
incomodando o agir do Benítez?
Desde a minha cadeira plástica vermelha da
bancada de imprensa, achei que foi pênalti mas em caso de dúvida, é o critério
do árbitro que fala mais alto não é?
Fora isso, o Amarilla estava muito bem
localizado no gramado e o angular dele era ótimo para decidir em essa situação.
Fica muito claro que nos últimos tempos tudo
está andando acima dos trilhos para Uruguai e regredindo alguns anos, poderia
acreditar que essa estória teria tido um outro final na hora que os uruguaios
sentíamo-nos prejudicados pelos apitos sempre contra.
Logo alguns instantes de sufoco para os
equatorianos no segundo tempo, eles voltaram com a posse de bola em
oportunidades e até alcançando a grande área rival com risco para os uruguaios.
É quase impossível manter ou impor o ritmo de
jogo no decorrer dos 90 minutos da partida mas foi fundamental o respeito dos
equatorianos pela camisa “celeste” ou pelos próprios jogadores que continuam
sendo os melhores da América e quartos no mundo segundo a classificação no
Mundial África do Sul 2010.
Isso aí fez que o time tricolor regredisse em
campo e só conseguisse que Uruguai jogasse a artilharia toda na grande área até
deixando claros para o contra-ataque.
Esse foi o “erro” equatoriano. Teria sido
extremamente provável que “tabelando” e segurando a bola aos cadarços das
chuteiras essa tal marcação no histórico dos confrontos das duas seleções no Uruguai
tivesse mudado.
Salientar que na beira uruguaia, o Edinson
Cavani conseguiu dar nova furada nas redes rivais vestindo a camisa da seleção
pois agüentava jejum de muito tempo e pior ainda dando muita corrida e ajuda na
marca mas desfocado quanto a função a desenvolver por um artilheiro, esse
namoro eterno com as malhas.
Luis Suárez voltou no gramado com a camisa
uruguaia logo ter ficado suspenso para o jogo anterior perante a Colômbia em
Barranquilha só que ele ganhou novo cartão amarelo por causa dos protestos
encaminhandos para o bandeirinha
paraguaio Carlos Cáceres bem pertinho do escanteio da faixa direita do
ataque uruguaio.
Virou fundamental nesse reagir uruguaio. Um
jogador diferente á média, muito confuso, bagunçado com a bola mas preciso dele
no meu time sempre pois essa mesma dificuldade que ele tem para progredir em
campo com a bola “incomodando-o” entre as pernas dele e dos rivais, é a mesma
dificuldade que os rivais têm assim que eles tentam aliviar um ataque chefiado
pelo Suárez. Quase missão impossível!!
Nos últimos minutos da partida, mais uma vez
o equatoriano (11) Christian Benítez debruçou mais uma vez perante o guardião
uruguaio Fernando Muslera que venceu em mais uma batalha contra os rivais
tricolores. A grande chance equatoriana foi essa mas a franqueza do atacante e
a própria valia do goleiro fizeram que o “placar” na mudasse..
Na outra grande área, a equatoriana teve um gigante mesmo cuidado da cidadela,
nem só pela altura do guardião Alexander Domínguez senão pela grandíssima
defesa que ele fez perante cabeçada enxuta do Luis Suárez que logo ter
deslocado um lance uruguaio rumo à grande área na cabeça de um zagueiro
equatoriano, encontrou o artilheiro do Liverpool da Inglaterra isolado.
Ele deu aquela cabeçada boa mas o goleiro
equatoriano Domínguez reagiu de jeito incrível e a jogada encerrou com a raiva
dos torcedores uruguaios e um escanteio uruguaio.
Na Zona Mista equatoriana, no Portão 24 da
Arquibancada América do Estádio Centenario o artilheiro (07) Antonio Valencia quem
sabe por causa da raiva desse segundo cartão amarelo que o árbitro Carlos
Amarilla enfiou para ele, comentou que o “árbitro era um palhaço, que ele não
poderia ter apitado assim” (foi no minuto 94 da partida)
Ora bem, temos que levar em consideração que
em um continente quase todo castelhano, uma mesma palavra em um pais exprime
significados diferente em um outro.
O gol equatoriano foi conquistado pelo
atacante Felipe Caicedo com pênalti bem chutado, raso, do lado da trave
esquerda do goleiro Fernando Muslera, que mergulhou para a outra trave,no
minuto seis da partida. A cobrança veio
logo após falta do capitão uruguaio (02) Diego “Tota” Lugano quem ganhou cartão
amarelo.
O PRAVDA agradece ao pessoal responsável pelo
cadastramento de imprensa da Associação Uruguaia de Futebol, senhores Álvaro
Núñez e Pablo Szollossy.
Além disso aos responsáveis de imprensa das
duas seleções, Licenciados Matías Faral (Uruguai) e o Víctor Mestanza
(Equador).
Já no final para o Chefe de Imprensa
Institucional da Associação Uruguaia de Futebol, senhor Ernesto Ortiz.
Assista aos vídeos das coletivas e nas zonas
mistas das duas seleções clicando nas telinhas localizadas nas colunas laterais
do “Sotaque Esportivo”.
JORNAL
PRAVDA
CONFEDERAÇÃO
SUL-AMERICANA DE FUTEBOL
ASSOCIAÇÃO
URUGUAIA DE FUTEBOL
FEDERAÇÃO
EQUATORIANA DE FUTEBOL
Gustavo
Espiñeira
Correspondente
PRAVDA.ru
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