segunda-feira, 11 de junho de 2012

EX-URSS SAGROU-SE CAMPEÃ MUNDIAL DE BASQUETE EM MONTEVIDÉU 1967 FAZ 45 ANOS


DANEU (2º) - VOLNOV (1º) - AMAURY (3º)

Hoje, segunda-feira 11 de Junho de 2012, se comemoram 45 anos que a ex – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) sagrou-se Campeã Mundial de Basquete Masculino no Cilindro Municipal de Montevidéu, O roteiro esportivo maravilhoso dos vermelhos tinha começado na Série “A” no Palácio Peñarol da capital uruguaia esmagando a Argentina, Peru e Japão. Conheça aqueles campeões chefiados pelo treinador Alexander Gomelski: URSS, Argentina e Uruguai foram os únicos times que ficaram o Mundial todo em Montevidéu.


Daqui a pouco, muita informação desse torneio envolvida com a seleção soviética. Não perca essa chance de ficar a par da melhor história do basquete mundial que inúmeras oportunidades teve Uruguai como sede.

Os Campeões soviéticos foram os seguintes:



04 Gennadi Checuro (1,93 m)

05 Modest Paulauskas (1,94 m)

06 Zurab Zakandelidze (1,87 m)

07 Alexander Travin (1,87 m)

08 Yuri Selikhov (1,85 m)

09 Anatoly Polivoda (2,00 m)

10 Sergey Belov (1,90 m)

11 Prit Tomson (1,93 m)

12 Rudolf Nesterov (2,00 m)

13 Gennadi Volnov (2,00 m)

14 Jaak Lipso (2,00 m)

15 Vladimir Andreiev (2,18 m)


O gigante soviético participou pouco do torneio além da altura que sempre foi diferencial no basquete. É bom salientar que mesmo com essa altura, o jogador soviético não foi o mais alto do torneio. Esse raro privilégio ficou com o brasileiro Emil Rached que media 2,23 m e também participou pouco nos planos do Kanela.

Como Presidente da delegação chegou em Montevidéu o Senhor Pavel Mirralev; Delegado: Senhor Nicolai Grachev, sendo que o Treinador Chefe foi  o Alexander Gomelski;e o assistente técnico Yuri Ozerov.

VOLNOV E WILLIAM JONES
O árbitro soviético naquele torneio foi o Yuri Moudhamizanov.

O último jogo dos soviéticos que foi a chave para conquistar título ocorreu   perante a Iugoslávia vencendo 71 – 59 (1ª metade 33 – 26) perante 12 mil pessoas nas arquibancadas do Cilindro Municipal de Montevidéu e dupla arbitragem do grego Constantine Dimou e o polonês Pzatchusca que tiveram uma tarefa boa segundo os jornais uruguaios dessa época.
A bola da final, marca “Super K”, foi presente do capitão soviético, Gennadi Vonov para ex-jogador do Montevideo Basketball Club e Campeão Sul-Americano Adulto na cidade de Cúcuta na Colômbia em agosto de 1955 vestindo a camisa uruguaia, Miguel Falchi. 
Já em novembro desse ano sofreu acidente dirigindo o carro do pais e ficou paraplégico e cadeirante para sempre. Hoje ele faleceu e a tal bola não está com a esposa dele.

Nessa data inesquecível para os soviéticos, o Brasil do capitão Amaury Passos garantiu o Bronze vencendo os EUA 80 – 71 (1º Tempo 40 – 29).

Na segunda metade desse jogo houve um fato que com certeza terá deixado perplexos todos aqueles que assistiram ao vivo pois o treinador chefe da verde-amarela, Renan Togo Soares, apelidado “Kanela” ganhou duas faltas técnicas, reagindo e enfiando um tapa para o árbitro porto-riquenho Calvin Pacheco que foi fundamental para ganhar expulsão.

Caso o governo argentino tivesse confirmado as visas para a delegação soviética, eles tivessem jogado a fase de abertura na cidade de Bahía Blanca (Argentina) perante os mesmos rivais que acabou jogando no Palácio Peñarol de Montevidéu, Argentina, Peru e Japão.
A Federação Argentina tentou seduzir com uma proposta que não foi aprovada pela Diretoria da FIBA, que fora os jogos da União Soviética que poderiam ter acontecido em Montevidéu, o resto dessa Série “A” poderia sediar os confrontos em Bahía Blanca.
(9) POLIVODA SEGURA O REBOTE  

No final, nada disso aconteceu e o Mundial teve um país sede, Uruguai e três sub-sedes, Montevidéu, Salto capital e Mercedes, capital do Departamento de Soriano.

Quinto e sexto melhor cestinha do Mundial foram o capitão Gennadi Volnov conquistando 85 pontos e Modest Paulauskas 84 pontos.  O troféu de cestinha do torneio ficou com o polonês (12) Mieczyslav Lopatka (27 anos - 1,96 m) conquistando 121 pontos tendo encostado bastante o brasileiro (06) Ubiratan Pereira (23 anos e 1,98 m).

Esse Mundial foi u quarto na carreira esportiva do maior basquetebolista uruguaio, o Oscar Moglia (1,95 m – Cestinha e Medalha de Bronze Olímpica em Melbourne – Austrália 1956) que decidiu pendurar as basqueteiras.

Daqui a pouco poderá ler maiores informações desse fato histórico do basquetebol soviético, iugoslavo e brasileiro, reportagem de um dos árbitros uruguaios, Mario Hopenhaym (vídeo) o assistente técnico da seleção uruguaia Professor Ruben Vázquez Falchi e mais algumas surpresas que só vai receber mergulhando no site.

Parabéns ao basquete daquela UNIÃO DAS REPÚBLICAS SOCIALISTAS SOVIÉTICAS que hoje inclui vários países !!!

JORNAL PRAVDA

FIBA

FIBA AMERICAS

ASSOCIAÇÃO DO BASQUETE SUL-AMERICANO

MONTEVIDEO BASKETBALL CLUB

Gustavo Espiñeira

Correspondente PRAVDA.ru

Montevidéu – Uruguai




BRASIL BRONZE NO MUNDIAL 1967 (FOTO TIRADA EM SALTO)

SUCAR (12) - MOSQUITO (15) E POLIVODA (09)

(15) VLADIMIR ANDREIEV (2,18 M) E CHAIRLONE (ANFITRIÃO)

GENNADI VOLNOV NO REBOTE....(14) JAAK LIPSO) OBSERVA

(08) MICHAEL BARRETT E (04) AMAURY A. PASSOS 


ALEXANDER GOMELSKI RECLAMANDO DO GREGO DIMOU PERANTE  EUA



Nenhum comentário:

Postar um comentário

CONTATE-SE CONOSCO VIA E-MAIL