DANEU (2º) - VOLNOV (1º) - AMAURY (3º) |
Hoje, segunda-feira 11 de Junho de 2012, se
comemoram 45 anos que a ex – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS)
sagrou-se Campeã Mundial de Basquete Masculino no Cilindro Municipal de
Montevidéu, O roteiro esportivo maravilhoso dos vermelhos tinha começado na
Série “A” no Palácio Peñarol da capital uruguaia esmagando a Argentina, Peru e
Japão. Conheça aqueles campeões chefiados pelo treinador Alexander Gomelski:
URSS, Argentina e Uruguai foram os únicos times que ficaram o Mundial todo em
Montevidéu.
Daqui a pouco, muita informação desse torneio
envolvida com a seleção soviética. Não perca essa chance de ficar a par da melhor
história do basquete mundial que inúmeras oportunidades teve Uruguai como sede.
Os Campeões soviéticos foram os seguintes:
04 – Gennadi Checuro (1,93 m)
05 – Modest Paulauskas
(1,94 m)
06 – Zurab Zakandelidze
(1,87 m)
07 – Alexander Travin
(1,87 m)
08 – Yuri Selikhov
(1,85 m)
09 – Anatoly Polivoda
(2,00 m)
10 – Sergey Belov
(1,90 m)
11 – Prit Tomson
(1,93 m)
12 – Rudolf Nesterov
(2,00 m)
13 – Gennadi Volnov
(2,00 m)
14 – Jaak Lipso (2,00
m)
15 – Vladimir Andreiev
(2,18 m)
O gigante soviético participou pouco do
torneio além da altura que sempre foi diferencial no basquete. É bom salientar
que mesmo com essa altura, o jogador soviético não foi o mais alto do torneio.
Esse raro privilégio ficou com o brasileiro Emil Rached que media 2,23 m e
também participou pouco nos planos do Kanela.
Como Presidente da delegação chegou em
Montevidéu o Senhor Pavel Mirralev; Delegado:
Senhor Nicolai Grachev, sendo que o
Treinador Chefe foi o Alexander Gomelski;e o assistente
técnico Yuri Ozerov.
O último jogo dos soviéticos que foi a chave
para conquistar título ocorreu perante a Iugoslávia vencendo 71 – 59 (1ª
metade 33 – 26) perante 12 mil pessoas nas arquibancadas do Cilindro Municipal
de Montevidéu e dupla arbitragem do grego Constantine Dimou e o polonês
Pzatchusca que tiveram uma tarefa boa segundo os jornais uruguaios dessa época.
A bola da final, marca “Super K”, foi
presente do capitão soviético, Gennadi Vonov para ex-jogador do Montevideo
Basketball Club e Campeão Sul-Americano Adulto na cidade de Cúcuta na Colômbia em
agosto de 1955 vestindo a camisa uruguaia, Miguel Falchi.
Já em novembro desse
ano sofreu acidente dirigindo o carro do pais e ficou paraplégico e cadeirante
para sempre. Hoje ele faleceu e a tal bola não está com a esposa dele.
Nessa data inesquecível para os soviéticos, o
Brasil do capitão Amaury Passos garantiu o Bronze vencendo os EUA 80 – 71 (1º Tempo
40 – 29).
Na segunda metade desse jogo houve um fato
que com certeza terá deixado perplexos todos aqueles que assistiram ao vivo
pois o treinador chefe da verde-amarela, Renan Togo Soares, apelidado “Kanela”
ganhou duas faltas técnicas, reagindo e enfiando um tapa para o árbitro
porto-riquenho Calvin Pacheco que foi fundamental para ganhar expulsão.
Caso o governo argentino tivesse confirmado as
visas para a delegação soviética, eles tivessem jogado a fase de abertura na
cidade de Bahía Blanca (Argentina) perante os mesmos rivais que acabou jogando
no Palácio Peñarol de Montevidéu, Argentina, Peru e Japão.
A Federação Argentina tentou seduzir com uma
proposta que não foi aprovada pela Diretoria da FIBA, que fora os jogos da
União Soviética que poderiam ter acontecido em Montevidéu, o resto dessa Série “A”
poderia sediar os confrontos em Bahía Blanca.
No final, nada disso aconteceu e o Mundial
teve um país sede, Uruguai e três sub-sedes, Montevidéu, Salto capital e
Mercedes, capital do Departamento de Soriano.
Quinto e sexto melhor cestinha do Mundial
foram o capitão Gennadi Volnov conquistando 85 pontos e Modest Paulauskas 84
pontos. O troféu de cestinha do torneio
ficou com o polonês (12) Mieczyslav Lopatka (27 anos - 1,96 m) conquistando 121
pontos tendo encostado bastante o brasileiro (06) Ubiratan Pereira (23 anos e
1,98 m).
Esse Mundial foi u quarto na carreira
esportiva do maior basquetebolista uruguaio, o Oscar Moglia (1,95 m – Cestinha
e Medalha de Bronze Olímpica em Melbourne – Austrália 1956) que decidiu
pendurar as basqueteiras.
Daqui a pouco poderá ler maiores informações
desse fato histórico do basquetebol soviético, iugoslavo e brasileiro,
reportagem de um dos árbitros uruguaios, Mario Hopenhaym (vídeo) o assistente
técnico da seleção uruguaia Professor Ruben Vázquez Falchi e mais algumas
surpresas que só vai receber mergulhando no site.
Parabéns ao basquete daquela UNIÃO DAS REPÚBLICAS
SOCIALISTAS SOVIÉTICAS que hoje inclui vários países !!!
JORNAL PRAVDA
FIBA
FIBA AMERICAS
ASSOCIAÇÃO DO BASQUETE SUL-AMERICANO
MONTEVIDEO BASKETBALL
CLUB
Gustavo
Espiñeira
Correspondente
PRAVDA.ru
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